Templo

O Corpo dela perigosamente colado ao meu,o seu cheiro, seu gosto ,sua cor,seu hálito tomando conta da minha alma,eu vislumbrando as curvas do seu corpo, como se deslizasse levemente como as nuvens em dias de verão.
A minha boca toca com calma tudo o o que há nela que eu queira provar, como se fosse o ultimo desejo pré morte. E naquela parte do corpo onde meu desejo se faz prazer eu arrepio sua pele descendo devagar meus dedos pelo seio, bem de leve como se para não assustá-la até chegar a um ponto onde o rosa se torna marrom e ali brotam o mel, do bel prazer um prazer único.
E com o corpo dela tão próximo ao meu tento apaga-lo do mundo para desaparecer assim como surgiu, mas o desenho deste corpo como se em fios de seda permanece ali em movimentos lentos como quem se esquiva das gotas de chuva em uma manhã cinzenta,
Depois o medo me consome rápido e certeiro, medo de perder cada segundo daquele momento, medo de perder o espaço, o tempo , medo de perde-la,e me perco abraçado ao meu templo único do seu corpo


Jairo Gudzöwskyj Brandão