Ladra

Tomou meu sono de madrugada, como quem comunga com sangue e amor
Do meu olhar tomou-me a ternura,o pranto e a dor
Meu silencio Tomou-me com ruídos indecifráveis e gemidos curtos
De Minha alma tomou-me o pecado e a vida
Da minha boca roubou-me palavras sinceras e profanas
Em minha cama roubou-me o calor de quem ferve sem ser queimado
Roubastes de mim tudo aquilo que já te pertencia.


Jairo Gudzowskyj Brandão

7 comentários:

Anônimo Says:
26 de maio de 2009 às 09:54

OLHA!!!VOLTOU A SER VOCÊ MESMO,UM POETA

Laila Braga Says:
27 de maio de 2009 às 09:05

Acho interessantes esses sentimentos "roubastes de mim tudo aquilo que já te pertencia". Na verdade ninguém leva nada... Mas de que servem as teorias quando os sentimentos resolvem falar???

Laura Says:
28 de maio de 2009 às 14:07

Se pertencia a ela tudo que disse, então não foi necessariamente um roubo, ela simplesmente tomou pose do que era dela! Risos.
Belo Texto. Beijos.

Anônimo Says:
28 de maio de 2009 às 14:27

Voltou a escrever.... lindo!!!

Unknown Says:
29 de maio de 2009 às 17:35

Ola, passei pra retribuir a visita... xeros!!!

ah... aparece, viu?

Laura Says:
30 de maio de 2009 às 07:37

Me digas, qual o motivo desta semana se sentir morto?

Anônimo Says:
1 de junho de 2009 às 10:44

ROUBAR?
SONHO OU REALIDADE?
UTOPIA...

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